19/04/2012

Destino...

Ontem estava relendo e relembrando o nosso passado juntos... Lendo as cartas que eu escrevia, que eu recebia dele. E é engraçado como esquecemos de alguns detalhes do começo do namoro. Eu tinha o hábito de escrever cartas frequentemente, fazer declarações e bilhetes apaixonados. Hoje já não faço mais isso, talvez porque estamos juntos todos os dias e eu fale, demonstre em ações. Entre essas lembranças tem um caderno que fiz, cheio de amor! (como eu tinha paciência pra essas coisas) E no meio desse caderno achei um trecho de um livro que gostei muito de ler, e tem tudo a ver com esse blog, com o amor...


"Em certas reencarnações nós nos dividimos. Assim como os cristais, as estrelas, assim como as células e plantas, também nossas almas se dividem. A nossa alma se transforma em duas, estas novas se transformam em outras duas, e assim em algumas gerações, estamos espalhados por boa parte da Terra. 

Na verdade se fosse apenas se dividir ela apenas estaria crescendo, mas também ficando cada vez mais fraca. Por isso assim como nos dividimos também nos reencontramos. E este encontro chama-se AMOR. Porque quando uma alma se divide, ela sempre se divide numa parte feminina e outra parte masculina. Em cada vida temos uma misteriosa obrigação de reencontrar pelo menos uma dessas outras partes.

Somos responsáveis pela Terra inteira porque não sabemos onde estão as outras partes. Partes que fomos desde o início dos tempos. Se elas estiverem bem, também nos sentiremos felizes. Se estiverem mal, sofreremos, ainda que inconscientemente, uma parcela dessa dor. Mas sobretudo, somos responsáveis por reunir de volta, pelo menos uma vez em cada reencarnação, a Outra Parte que com certeza irpa cruzar nosso caminho. Mesmo que seja por instantes, apenas. Porque esses instantes trazem um amor tão intenso que justifica o resto de nossos dias.

Também podemos deixar que nossa Outra Parte siga adiante, sem aceitá-la, ou sequer percebê-la. Então precisaremos de mais uma reencarnação para nos encontrar com ela. E por causa desse nosso egoísmo seremos condenados ao pior suplício que inventamos para nós mesmos: A solidão...


Brida - Paulo Coelho

7 comentários:

Socorro Melo disse...

Oi, Jaque!

É tão bom abrirmos nossos bauzinhos, vez em quando, e resgatarmos preciosidades como essa, não é?

O texto é belo, e as imagens nos fazem entender melhor a dimensão do amor...

Grande abraço, amiga
Socorro Melo

Dri Andrade disse...

Como disse a vc amiga, é tão legal qdo voltamos no tempo e conseguimos ver o quanto evoluimos,
principalmente qdo se refere ao AMOR, esse nosso bem tão precioso.

Vc exala isso, pq vive.

Um beijos

Valéria disse...

Oi Jaque!
Lindo reencontro com seu passado!
Para estes encontros precisamos estar com o coração aberto e que bom que você se descobriu neste encontro. O amor cria seu próprio caminho e é aí onde se encontra a magia das descobertas e possíveis encontros.
Beijinhos!

Silvana Alves disse...

eu ainda escrevo cartinhas, rsrsrs o amor é tão lindo

Cleusa disse...

Olá, passando para dar uma lida no texto!!! Boa quinta. bjkas. Qdo der passe no meu cantinho!!!

Micha Descontrolada disse...

q trecho lindo!!!

eu morro de rir com minhas anotações em agenda, qdo ainda nem namoravámos e eu já estava afim dele..mto engraçado.

Beijosssssssssssssssss
┌──»ʍi૮ђα ツ

Jana Bentinho disse...

Q lindo...e q delicia neh?!
Eu e o Rafa temos um caderno, eu escrevo e mando pra ele...ele escreve e devolve pra mim, assim como suas cartas..no comeco eles eram mais trocados, mais rapidos de serem devolvidos,,....mas hj eles demoram as vezes meses, a gente escrever bilhetinhos, email, mas o caderno as vezes vai ficando...mas eh assim msm, amor que amadurece, cresce..e assim como crianca que vira adulto deixa alguns mimos e encantos pra tras...te amo!

Bjoca!

Jana!